Motricidade Orofacial é uma das áreas da Fonoaudiologia voltada para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamentos das alterações estruturais e funcionais da região da boca (oro) e da face (facial) bem como da região do pescoço.
Os principais problemas relacionados à motricidade Orofacial são: alterações da respiração, sucção, mastigação, ronco, deglutição, fala e paralisia facial.
A Fonoaudiologia e Estética da face é uma área recente de atuação na motricidade Orofacial. As rugas e os vincos causados pelas expressões faciais estão diretamente ligados ao funcionamento da musculatura da face. As rugas podem ser o resultado de posturas e repetidos movimentos inadequados no momento da mastigação, deglutição, respiração e fala. A partir da adequação destas funções e do trabalho de manipulação dos músculos faciais pode-se obter melhora significativa na estética da face com rejuvenescimento facial e suavização das rugas de expressão.
O objetivo desta abordagem é “ALONGAR, RELAXAR E SUAVIZAR” a musculatura orofacial, pois se sabe que a ruga facial é decorrente do uso abusivo e repetitivo dos músculos da expressão facial.
O Biofeedback é uma técnica terapêutica que visa tornar conscientes nossas ações musculares orofaciais. É utilizado para reeducar a musculatura facial, possibilita a mudança do padrão de contração muscular.
O método do Biofeedback na Terapia Fonoaudiológica realiza o monitoramento das funções fisiológicas orofaciais como: respiração, deglutição, fala, mastigação e mímica facial.
A paralisia facial periférica é uma lesão que atinge o nervo facial gerando uma paralisia em toda face. Essa lesão pode ser causada por traumas, tumores, infecções ou outros fatores desconhecidos.
O fonoaudiólogo é o profissional apto a atuar nestes casos de alterações da mímica facial. O principal objetivo do tratamento é reabilitar as funções da fala, mastigação, deglutição, sucção e expressão facial (essencial para a comunicação humana).
Na Fono Santé utilizamos a eletromiografia para avaliar a musculatura nos casos de Paralisia Facial e o Biofeedback para o tratamento destas lesões.
A Eletromiografia de Superfície é empregada na Fonoaudiologia com o objetivo de avaliar a musculatura orofacial e cervical.
As funções orofaciais como: respiração, deglutição, mastigação, mímica facial e fala podem ser avaliadas através dos exames complementares de seus músculos.
A Eletromiografia demonstra resultados objetivos e quantitativos na avaliação inicial do tratamento fonoaudiológico, demonstra mudanças nos padrões musculares durante a fonoterapia e comprova a eficácia da terapia orofacial na alta do paciente.
A fonoaudiologia trabalha para diagnosticar, prevenir distúrbios relacionados à voz e buscar melhorá-la, atua no aperfeiçoamento e promoção da saúde vocal, além de atuar na reabilitação de disfonias e prevenir possíveis problemas com a voz, quando se torna áspera, rouca, apresenta alteração no tom de voz, é soprosa, tensa, apresenta cansaço ao falar, voz trêmula ou de difícil emissão.
A produção da fala pode apresentar diversas distorções. É muito frequente observarmos crianças que trocam os sons durante a fala. Isso pode ocorrer devido ao que chamamos de desvio fonológico ou mesmo, uma má colocação da língua no ponto articulatório correto para produzir determinado fonema. Como no caso do ceceio anterior, aquele que o indivíduo coloca a língua entre os dentes durante a produção dos sons /s/ e /z/. Pode ocorrer também quando o indivíduo tem a “língua presa”, ou seja, quando o frênulo lingual está encurtado ou anteriorizado, fazendo com que a língua não consiga realizar os movimentos necessários para sugar, engolir, mastigar e falar. O fonoaudiólogo é o profissional adequado para avaliar esta alteração da língua.
A disfagia é uma doença caracterizada pela dificuldade de engolir, ou seja, fazer a deglutição de alimentos ou de líquidos. É um problema comum e que pode estar em diversas doenças, além de ser um problema temporário para pessoas que são submetidas a operação da coluna cervical por via anterior.
O problema traz a sensação de que a comida ou o líquido estão presos na boca, garganta ou no esôfago. Estima-se que 6 a cada 10 pessoas são afetadas com o problema, principalmente pessoas idosas.